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domingo, 28 de julho de 2013

Brazilian Day Japan 2013


Dia 21/ 07 foi o Brazilian Day Japan 2013 em Tokyo no  Yoyogi Park...E nós estavamos lá prestigiando esse evento verde amarelo ...
Foi um dia repleto de apresentações voltadas a cultura brasileira, e o grande destaque do evento  foi a presença especial de Serginho Groisman  e o show de  Luan Santana que demonstrou  muito carisma com seu público.






Ao final do show...Um pouquinho de Shibuya...Tokyo...
 
Meu filhão Raffa...
Termino o passeio com o "Hachi"....

Amigos...
Devido a correria do dia a dia ...ando meio ausente do blogger...mas me encontro no facebook...
Me encontre lá...
Beijos!
San...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Canteiros


  Ao nascer, recebemos um jardim para cuidar, já com muitas sementes, que nos cabe apenas regar, cuidando com carinho de cada canteiro.
No canteiro do Amor, nascem os mais belos sentimentos, como a 
solidariedade, o afeto, a ternura e uma linda flor vermelha, chamada de paixão.

No canteiro da esperança, nascem os sonhos, a perseverança, os desejos da alma, que bem regados, rendem muitos frutos, chamados de "realizações".

No canteiro da alegria, flores lindas que sorriem para a vida, são  conhecidas como "motivação", "boa vontade" e "persistência", sendo fundamentais para a continuidade do nosso jardim.

Mais ao fundo, um canteiro impressiona pela altura das flores, é o canteiro da fé, regado com orações e atitudes regeneradoras,  sobem até o céu, e muitas das flores tocam os pés dos anjos, que tudo ouvem nas nossas plantações.

Muitos cuidam do canteiro com trabalho incessante, vigiando os pensamentos, regando constantemente o amor, a alegria e a esperança, sempre com desejo sincero de mudar para melhor. 
Assim, as flores crescem sempre fortes, lindas e mesmo diante das tempestades, próprias da vida, resistem ao tempo e as dificuldades, tornando-se cada vez mais belas.

Outros, um pouco menos cuidadosos, se perdem em lamentações, gastando o precioso tempo em divagações. 
Pensam nas plantas que poderiam ter e não tem, naquelas que já tiveram e perderam, nas belas plantas do vizinho, e vão se descuidando do jardim, deixando as ervas daninhas tomarem conta dos canteiros. 

Assim, plantas destruidoras como o ódio, a inveja, a calúnia, a preguiça, o desrespeito entre outras pragas, vão tomando o lugar das flores da vida, das sementes que recebemos ao nascer, e vamos nos tornando pessoas amargas, insensíveis, amarguradas, tristes e doentes.

O jardim da vida são os seus pensamentos, o regador seus sentimentos e a semente, a fé. 
O jardineiro é você, a terra, a própria vida, a água é Deus, fonte de toda a vida, que espera que seu jardim não seja apenas florido, mas que dele nasçam frutos perenes, e que um dia, você vire semente eterna do bem. 

Sendo assim, onde você estiver vai atrair pássaros e vida, vai levar alegria e paz, conforto e esperança, pois em você, a semente de Deus germinou, deu frutos e criou raízes profundas.

Seja você, o próprio jardim de Deus, cuide dos seus canteiros, regue todos os dias com amor, esperança e fé.
Eu acredito em você.

( Autoria: Paulo Roberto Gaefke )

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domingo, 19 de maio de 2013

Amigos virtuais não têm idade

"De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida.
Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar.
O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... Todos tão iguais, todos tão especiais. Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena.
Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. Aprendemos a amar as pessoas simplesmente pelo que são e pelas alegrias que trazem ao nosso coração.
Ai!... Que alegria essa evidência divina! Somos elos dourados, somos seres abençoados, pétalas de uma mesma flor, somos lindos versos entrelaçados!..."

(Letícia Thompson)

domingo, 12 de maio de 2013

Haha no Hi ! Dia das Mães no Japão.


O segundo domingo de maio é comemorado o Dia das Mães em várias partes do mundo, inclusive no Japão. onde essa data é chamada de Haha no Hi .
O presente mais popular no Japão no Dia das Mães são os cravos vermelhos, rosas ou amarelas. Cravos são considerados símbolos das mães por causa de sua doçura, pureza e resistência .
As mães também são presenteadas com bolos produzidos especialmente para essa data.
Embora o comércio ofereça várias outras opções de presentear as mães, as flores não costumam faltar e muitos filhos as oferecem juntamente com um outro presente.
No Brasil, costuma-se dizer Feliz Dia das Mães!
No Japão usa-se o costume de utilizar o termo ""Okaasan Arigatou", expressando um sentimento de gratidão, ou seja " Obrigado Mãe"!"Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um cheiro, uma melodia, uma palavra... uma imagem, e eis que o cordão do tempo,  nos convida ao retorno da infância."
(Pe. Fábio de Melo)


"A beleza das flores e a sensibilidade das mães é universal..."
Feliz Dia das Mães!!!
 A todas as mamães do  Brasil, do Japão e do mundo, o meu FELIZ DIA DAS MÃES !
Beijos!
San...

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Fonte:http://nipponcookery.blogspot.jp


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Em degradê…

Algumas preciosidades morrem baixinho, em degradê. Como morrem as tardes. Como morrem as flores. Como morrem as ondas. Quando a gente percebe, já é noite e o céu, se está disposto a falar, diz estrelas. Quando a gente percebe, as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão. Quando a gente percebe, o canto da onda já enterneceu a areia. Muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de viço, sua hora de recado, e seu momento de transformação em outro jeito de lindeza.
A noite também é bela do jeito dela. As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem. A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça. Lutar contra a impermanência da cara das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil.
Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude – e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.
(Ana Jácomo)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Golden Week & Treasure Garden de Tatebayashi


 O Golden Week é uma seqüência de vários feriados no Japão: Essa é uma das datas preferidas das pessoas, que aproveitam o clima mais quente, para viajar pelo país ou até mesmo ao exterior.  
O calendário japonês não tem folgas como no Brasil e, portanto essa semana torna-se mesmo uma semana  de ouro, uma espécie de férias! Existem três feriadões na terra do sol nascente: o Ano Novo no final de dezembro e início de janeiro, o Golden Week no final de abril e começo de maio e  o Finados ( Obon), em agosto.
Semana Golden Week:
Dia 29 de abril (Showa no Hi), comemora o aniversário do ex-imperador da Era Showa, falecido em 1989. 

Dia 3 de maio ( Kenpo kinenbi), é uma data para celebrar a Constituição japonesa, proclamada em 3 de maio de 1947.

Dia 4 de maio ( Midori no Hi ou Dia do Verde). É uma ocasião para apreciar o meio ambiente e a natureza. 

Dia  5 de maio( Kodomo no Hi ou Dia das Crianças). Nessa data as famílias pedem pelo crescimento saudável dos meninos. Algumas penduram, do lado de fora das casas, flâmulas de carpa, chamadas de koinobori, desejando-lhes felicidade, força e coragem para superar as dificuldades na vida. Bonecos de samurai, denominados Gogatsu ningyo, também são exibidos no interior das residências, simbolizando força, poder e sucesso.

E aproveitando o feriado prolongado fomos ao Treasure Garden de Tatebayashi...Ver a floração de Shibazakura o imenso tapete cor de rosa, que forma uma sinfonia de lindas cores.
Um lugar simplesmente Maravilhoso...
Visite e curta nossa página...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Amar

Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso

Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando
progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

Texto de Ana Jácomo


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